sexta-feira, 13 de junho de 2008

Produtor de 'Nárnia' fala sobre o futuro da franquia

O sucesso mundial que "As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian" está fazendo nos cinemas mostra que a franquia produzida pelos estúdios Disney tem tudo para dar certo e render um bom dinheiro. Esse sucesso pode garantir a continuidade dos filmes, já que a Disney havia afirmado que se o filme fracassasse, a franquia iria parar na terceira parte e investiriam apenas em "Príncipe da Pérsia". O produtor da franquia "As Crônicas de Nárnia", Douglas Gresham, declarou ao site SciFi na Premiere de "Príncipe Caspian" em New York, sobre os outros cinco filmes. "Nós temos cinco livros para fazer. Eu estou trabalhando neste momento na pré-produção do terceiro ("A Viagem do Peregrino da Alvorada" - que estréia em 2010), e estamos já começando as discussões sobre 'A Cadeira de Prata'. Estamos brincando com a idéia de fazer 'O Cavalo e Seu Menino' depois disso. Então, nós estamos pensando em fazer à frente" afirma. "As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian" está em cartaz nos cinemas e se manteve em primeiro lugar nas bilheterias brasileiras pela segunda semana seguida. A estréia do longa-metragem no Brasil foi considerada a quarta maior abertura do ano.

Fonte: Cinema com rapadura

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Crítica feita pelo Diário do Nordeste sobre "Príncipe Caspian"

Segunda aventura da série As Crônicas de Narnia: Príncipe Caspian não consegue manter a qualidade do primeiro e se torna o filme mais chato e aborrecido ano.

O projeto de adaptação para o cinema da série infantil ´As Crônicas de Narnia´, do escritor britânico C. S. Lewis (1898-1963), idealizado pelos estúdios Disney com as participações de Douglas Gesham (diretor do espólio de Lewis) e do diretor Andrew Adamson (da série ´Shrek´), está a perigo. Ao contrário de ´O Leão, a Feiticeira e o Guarda Roupa´, recebido com fartos elogios e um sucesso popular estimado em US$ 740 milhões, ´Príncipe Caspian´, o segundo dos sete filmes planejados surge bem aquém das expectativas.

Na verdade, ´Príncipe Caspian´ tem o maior problema que um filme pode ter: ser chato. À reboque, outros defeitos vão surgindo, como a lentidão excessiva, os atores fraquinhos, a ausência de fascínio e magia capaz de captar o espectador para dentro do filme, os diálogos redundantes que nada acrescentam ao que está sendo visto na tela, a ausência de elementos dramáticos colaborem para dar um ´empurrão´ e sustentem a narrativa, enfim, o filme tem muita coisa ausente. Sobra lentidão, falta dinamismo. Essas ausências levam ao espectador a sensação de estar vendo um filme ´aborrecido´, cuja maior característica é a de nada acontecer na história.

O roteiro tenta privilegiar o relacionamento entre os irmãos Pevensie - Pedro (William Moseley), Suzana (Anna Popplewell), Edmundo (Skandar Keynes) e Lúcia (Georgie Henley) - e, posteriormente, a animosidade crescente entre Pedro e o príncipe Caspian (bem Barnes). Neste contexto, o enredo tenta explorar os temas da arrogância, em Pedro, e a falta de liderança em Caspian, o qual não faz impor a sua condição de monarca. A temática do exercício da liderança, no entanto, nunca passa de um pequeno elemento perdido na trama do filme.

Adolescente

Há quem defenda que a série ´As Crônicas de Narmia´ seja uma ´versão infantil´ de ´O Senhor dos Anéis´. Talvez tenha sido esta a questão que tenha levado os adaptadores do romance, Christopher Markus, Stephen McFeely e o diretor Adamson, a dar uma conotação mais ´adolescente´ ao enredo, abrindo um espaço maior para o conflito entre estes. Mas, não adianta, pois a característica do ´filme para crianças´ está impregnado na produção, que apenas leva à tela a narrativa romanesca. E sem uma dramaticidade capaz de envolver o público e dár-lhe a sensação de estar assistindo a algo mágico, fascinante, só tende a aumentar a distância entre este e o filme.

Um exemplo da ausência de dramaticidade reside no ´despertar´ da feiticeira (Tilda Swinton). A frieza com a qual a seqüência é narrada, sem uma dramaticidade eficiente e convincente, nada ocorre de impactante, o efeito aguardado na tela é irrelevante. Outro momento que deveria ser arrebatador, o duelo entre Pedro e o vilão Miraz (Sergio Castellitto), também soa artificial, desprovido do sentido de realidade, comum e previsível.

Um terceiro problema grave no filme é o vilão. Miraz é outro ´vilão light´ como tantos outros vistos ultimamente. Castellitto, ator simpático e com ar de tristeza e nostalgia, fica ótimo para filmes como ´Não se Mova´ (o qual, por sinal, ele dirigiu) e ´A Estrela Imaginária´ (em vídeo), nunca como um vilão. Aliás, com aquela barbicha e pose de intelectual, Miraz é uma espécie de ´clone´ do famigerado Ming, rei do planeta Mongo, arquiinimigo de Flash Gordon. Este sim era realmente na pele de Charles Middleton. Falta a Castelitto a característica do real bandido, do vilão convincentemente mau, que impunha à platéia ao mesmo tempo ojeriza pelo comportamento e simpatia pela maldade absoluta com a qual elaborava suas maldades. Hoje, contrariando a dura realidade, o cinema não faz vilões como os de antigamente.

A questão da maldade e da corrupção exibida pela história é desviada, com a ineficiência de Miraz, para o político Lorde Sopespian (Pierfrancesco Favino), adversário do regime até o momento em que não estava integrado a ele. Posteriormente, ao apoderar-se da liderança, Sopespian mostra-se um perfeito político canalha e vilão. Ao perceber o ´vácuo do poder´, o assume com toda a sede que a falta de escrúpulos pode proporcionar. Sopespian é um personagem rico praticamente ausente, até então, na trama.

Contudo, ´Príncipe Caspian´ tem o privilégio de ter uma imensa qualidade técnica - atualmente a grande característica do cinema americano. As imagens feitas na Nova Zelândia são simplesmente deslumbrantes, a fotografia de Karl Walter Lindenlaub capta bem as cenas noturnas, os contrastes, a amplidão da natureza e se torna um dos destaques da parte técnica.

Orçamento

´Príncipe Caspian´, que custou cerca de US$ 200 milhões, estreou aquém da expectativa no mercado norte-americano com um faturamento de US$ 56,5 milhões. Pior ainda foi ter quedas forte de 48% na freqüência do público. No momento contabiliza apenas US$ 115milhões,com as projeções estimamando uma arrecadação de apenas US$ 140 milhões. Ou seja, o boca-a-boca do público está sendo negativo. Dificilmente sua bilheteria nos EUA superará o custo de produção, que deverá ser coberta pela arrecadação no mercado internacional. Lucro? Só quando for lançado em DVD e vendido para os canais de televisão.

O resultado financeiro não deve cancelar a terceira seqüência da série, ´A Viagem do Peregrino da Alvorada´, programada para lançamento em 2010. Mas servirá de alerta para a Disney.

Pedro Martins Freire

Repórter

Fonte: Diário do Nordeste

Feito pra Vocês!

Genteee,
Primeira Postagem ^^

Bom, esse blog aqui foi criado pra levar á vocês notícias de tudo que passa nos estúdios da Disney á respeito do novo filme e também notícias relacionadas aos atores dos filmes e coisas do tipo. Espero que todos vocês gostem.

Abraços